Assume a candidatura à Câmara Municipal de Amarante nas eleições autárquicas do próximo dia 12 de outubro. Quais as principais motivações para assumir a liderança desta candidatura?
Candidato-me à presidência da Câmara Municipal de Amarante pelo Partido Socialista porque acredito que a política só faz sentido quando é feita pelas pessoas e para as pessoas. Com verdade. Com coragem. Com empatia. E assumo este desafio com um profundo sentido de responsabilidade e de compromisso com a minha terra.
Amarante precisa de um novo ciclo. Um novo tempo. Um tempo de escuta verdadeira. Um tempo de respeito genuíno. Um tempo de ação concreta, onde as promessas se transformam em realizações.
Acredito também que Amarante precisa de uma nova energia, de uma nova forma de fazer política, assente em transparência, rigor, proximidade e disponibilidade. Quero colocar o município ao serviço de todos, sem deixar ninguém para trás.
Queremos abrir portas aos nossos jovens. Criar oportunidades para que possam aqui construir o seu futuro. Queremos apoiar quem investe, quem arrisca, quem cria valor. Queremos cuidar melhor dos nossos idosos, reforçar os serviços públicos, valorizar a nossa identidade cultural e proteger o património natural que é a alma desta terra. Queremos dar vida a cada freguesia, a cada rua, a cada canto deste concelho.
Ao longo dos últimos anos ouvi muitas vezes os amarantinos dizerem que precisam de uma Câmara que resolva os problemas do dia a dia, que esteja mais próxima das freguesias, que valorize as famílias, que apoie os jovens e que cuide dos nossos idosos. É isso que me move: servir, estar presente, dar respostas e abrir caminhos de futuro.
Por isso, a minha candidatura nasce da vontade de construir, em conjunto com todos, um concelho mais coeso, com mais oportunidades e com mais qualidade de vida. É por Amarante, pelas nossas freguesias e pelas nossas pessoas que eu me candidato à Presidência da Câmara Municipal de Amarante.
Na composição das listas para a Câmara Municipal há sempre o cuidado de indicar em lugar de relevo alguém com forte ligação a Vila Meã, o segundo polo urbano do concelho. Em que medida isso foi considerado pela vossa candidatura e, sendo eleito, a vice-presidência da Câmara pode ser ocupada pela pessoa indicada por Vila Meã?
Vila Meã é, sem dúvida, um dos polos centrais do concelho de Amarante e merece uma atenção especial na definição da estratégia municipal. Reconhecemos a sua importância não apenas pelo peso populacional, mas também pelo dinamismo económico, social e cultural que representa. Por isso, na construção das nossas listas tivemos a preocupação de integrar pessoas com forte ligação a Vila Meã, que conhecem bem a realidade local e que são uma voz ativa na defesa dos seus interesses.
Tendo em conta todos estes pressupostos, a escolha do Lino Macedo é evidente. Trata-se de uma pessoa com um percurso reconhecido, que lidera a Junta de Freguesia de Vila Meã há mais de uma década e que conhece profundamente as necessidades, os desafios e as potencialidades desta freguesia. O Lino é um autarca experiente, respeitado pela população, com provas dadas de dedicação, seriedade e capacidade de concretizar projetos. A sua presença nas nossas listas representa não só a voz de Vila Meã, mas também a garantia de que teremos, no seio da Câmara Municipal, alguém capaz de defender com firmeza os interesses da freguesia e de contribuir para o desenvolvimento equilibrado de todo o concelho. O Lino Macedo junta experiência, proximidade e a confiança da população. Mas não posso deixar de referir as qualidades políticas e humanas da nossa candidata à presidência da Junta de Freguesia de Vila Meã, a Sílvia Araújo. Uma mulher determinada, próxima das pessoas e com uma enorme vontade de servir a sua terra. O Lino e a Sílvia serão, nos próximos quatro anos, a voz de todos os vilameanenses e lutadores incansáveis na defesa dos seus interesses e das suas necessidades. Com eles, Vila Meã terá representação política forte, articulada e com verdadeira capacidade de transformar promessas em resultados.
Relativamente à vice-presidência, aquilo que posso garantir é que o critério que orientará a nossa escolha será sempre a competência, a dedicação e a capacidade de servir Amarante no seu todo. O mais importante é que os amarantinos sintam que têm uma equipa equilibrada, próxima e capaz de responder às necessidades tanto de Vila Meã como de todo o concelho.
A Zona Industrial de Vila Meã é uma expectativa muito antiga e que continua por se concretizar. Assumem a sua criação como prioridade para o próximo mandato? Como o pretendem fazer e o que podemos esperar neste domínio para que possa ser efetivamente uma realidade?
A criação da Zona Industrial de Vila Meã é, de facto, uma ambição antiga da população e das empresas locais, mas também uma necessidade urgente para o futuro do concelho. Não podemos continuar a adiar este investimento estratégico. Por isso, afirmo com clareza: sim, a concretização da Zona Industrial de Vila Meã será uma prioridade do nosso mandato e terá um papel estruturante na criação dos 3500 empregos que assumo como um dos compromissos prioritários da minha candidatura.
O objetivo é claro: transformar Vila Meã num polo de dinamismo económico, capaz de criar centenas de postos de trabalho, fixar população jovem e dar novas oportunidades às famílias. Ao mesmo tempo, queremos que esta Zona Industrial seja um motor para todo o concelho, complementando a capacidade já existente noutras áreas empresariais e afirmando Amarante como um território atrativo para investir, trabalhar e viver.
A diferença em relação ao passado é simples: vontade política e capacidade de decisão. É isso que nos move e é isso que os amarantinos podem esperar de nós: transformar uma promessa de décadas numa realidade concreta já no próximo mandato
Estas eleições autárquicas protagonizam um novo ciclo político para o nosso concelho. Para o novo mandato quais são as vossas três principais prioridades, nomeadamente para Vila Meã?
Estas eleições marcam, de facto, o início de um novo ciclo político para Amarante. E queremos que esse ciclo seja marcado por soluções concretas que façam a diferença na vida das pessoas. Para o novo mandato, definimos três grandes prioridades, que terão impacto em todo o concelho e, em particular, em Vila Meã, o segundo polo urbano de Amarante.
- Desenvolvimento económico e criação de emprego.
O concelho precisa de mais investimento e mais oportunidades. Assumimos o compromisso de criar 3.500 novos postos de trabalho qualificado na indústria, através da expansão de zonas de acolhimento empresarial e da atração de investimento. Vila Meã terá um papel estratégico nesta prioridade, com a nova zona industrial a afirmar-se como motor de desenvolvimento económico para toda a região. - Qualidade de vida e valorização do território.
Queremos que Amarante seja um concelho onde é bom viver e trabalhar. Isso passa pela construção do Parque da Vila em Vila Meã, um espaço verde de lazer e convívio, do qual faz parte um Polidesportivo e um Parque Infantil inclusivo. Mas também pela valorização ambiental com o corredor ecológico no Rio Odres e os passadiços que vão ligar Figueiró, Mancelos, Travanca e Vila Meã. São projetos que promovem bem-estar, turismo de natureza e orgulho comunitário. - Educação, mobilidade e proximidade.
O futuro constrói-se com melhores condições de vida no dia a dia. Vamos construir um Jardim de Infância, junto à Escola Básica de Santa Comba para que aqui nasça um verdadeiro Centro Escolar. Vamos garantir uma rede de estradas seguras com planos de pavimentação calendarizados e equipas rápidas de intervenção. Em Vila Meã, vamos ainda avançar com a abertura da nova rua entre a Rua da Estalagem e a Rua de Salgueiros, melhorando a mobilidade urbana. E porque acreditamos que as soluções se fazem de baixo para cima, vamos reforçar as competências e os meios da Junta de Freguesia de Vila Meã, acompanhados de apoio financeiro, para que o Executivo tenha respostas eficazes e próximas das pessoas. Vamos ainda, criar uma equipa de manutenção e limpeza de espaços públicos afeta em exclusivo à freguesia.
Em resumo: mais emprego e desenvolvimento económico, mais qualidade de vida e mais proximidade às pessoas. É este o novo ciclo político que queremos protagonizar em Amarante, com Vila Meã no centro da estratégia de futuro.
Por fim, oportunidade para uma mensagem aos eleitores na sensibilização do voto nas eleições de dia 12 outubro.
Amarantinos e Amarantinas, o próximo dia 12 de outubro é um momento decisivo para o futuro de Amarante e para as nossas famílias.
A minha candidatura tem um compromisso claro: transformar Amarante num concelho com mais emprego, mais habitação, melhor saúde e mais oportunidades para todos. Para isso, comprometemo-nos a criar 3.500 novos empregos, construir 450 casas a preços justos, reduzir a fatura da água e cortar a taxa do lixo a metade. Vamos garantir refeições escolares gratuitas até ao 12.º ano, apoiar os nossos idosos com óculos e cheque-dentista. O nosso projeto é claro: justiça social, crescimento económico e proximidade com todos os Amarantinos.
Peço-vos que exerçam o vosso direito de voto com convicção. Cada voto conta, cada voto faz a diferença, cada voto é uma voz que se levanta por uma Amarante mais justa, mais próxima e mais desenvolvida.
No dia 12 de outubro, vamos todos votar. Pelo presente, pelo futuro e, sobretudo, por Amarante!


