Duo Ziarós

Duo Ziarós do Brasil atua no Festival Internacional de Cordofones e Violas de Arame

O Duo Ziarós é constituído por Filipe Resende e Bruno Takashy; vem de Minas Gerais (Brasil) e é um dos grupos participantes no 1º Festival Internacional de Cordofones e Violas de Arame.

Numa pequena conversa com estes músicos que constituem uma das atuações aguardadas na primeira edição do Festival Internacional de Cordofones e Violas de Arame, que acontece no âmbito do Vila Meã Viola’s Fest, no próximo fim-de-semana de 4 e 5 de maio, auscultamos as expectativas da participação no festival: “Para nós é uma alegria imensa estar pela terceira vez em Portugal. Esta é a nossa terceira tourné neste país que sempre abraçou a viola caipira, a nossa viola brasileira. Através do nosso trabalho a nossa ligação com Amarante é muito forte”.

“Não sei se sabem mas São Gonçalo no Brasil é o santo protetor dos violeiros, então, para nós, estar aqui, na cidade do São Gonçalo é uma enorme alegria. Para mostrar o nosso trabalho com as violas brasileiras”, realçam.

Sobre a participação no festival e o reportório que vão apresentar, Filipe Resende e Bruno Takashy, do Duo Ziarós, revelam que trazem “um pouco da nossa música de autor”.

Nós trabalhamos com música instrumental mas também com músicas cantadas. Uma dessas músicas chama-se “Corridinho” é da nossa autoria, inspirada na música portuguesa da nossa vinda pela primeira vez cá em Portugal em 2018. Depois trazemos clássicos da música brasileira certaneja, que é uma música de raiz tradicional do Brasil, com viola caipira, clássicos bastante conhecidos que com certeza vão agradar ao público”, adiantam.

Uma atuação que se aguarda e que merecerá a apreciação de todos, até porque, como se constata, a música brasileira é sempre muito apreciada pelos portugueses. Mas também quisemos saber o que estes dois exímios músicos brasileiros vão querer levar quando regressarem para o Brasil: “Sem dúvida a gente leva a alegria e o respeito do público português. É sempre um privilégio tocar para o público português porque ele aprecia a arte e sobretudo porque entende as diferenças entre a viola caipira, o som da música brasileira e isso contribui muito para o nosso trabalho”.