Amadeo National Geographic

Amadeo em destaque na revista National Geographic História

Amadeo de Souza-Cardoso: O génio que viveu furiosamente é o título da reportagem de Jorge Pinto publicada na edição n.º 13 da revista National Geographic História.

“Viveu a correr. Cedo abandonou Portugal, onde se sentia prisioneiro, mas foi um eterno descontente. Amadeo, pioneiro em Portugal das novas correntes artísticas do século XX, permanece um enigma para os historiadores mais de cem anos após a sua morte”, assim começamos por ler na lide da reportagem.

“Há algo que nos continua a fascinar em Amadeo de Souza-Cardoso. Mais de cem anos após a sua morte prematura, a mística à volta daquele que foi um dos melhores pintores portugueses do século XX mantém-se viva. Talvez tal se deva ao fascínio que as suas obras, tão vanguardistas, continuam a causar a quem as observa; talvez seja a sua ânsia de criar, assente na experimentação e na terminante recusa de adesão a qualquer escola artística. Ou então a dúvida que nos perseguirá eternamente: até onde teria chegado a sua arte se a morte não o viesse buscar aos 30 anos?”, prossegue nas primeiras linhas de uma reportagem que facilmente nos envolve pelo fascínio artístico de Amadeo e que tão bem é retratado por Jorge Pinto nas páginas desta mais recente edição da National Geographic História.

“Amadeo era inconformista por definição, ambicionando sempre mais, melhor e diferente do que o que tinha por garantido. É esse inconformismo que, apenas um ano após chegar a Lisboa e no dia em que cumpria 19 anos, o leva a emigrar para Paris, o epicentro mundial da novidade e da experimentação. Partindo com a promessa feita aos pais de continuar a cursar arquitetura, a arte rapidamente passaria a consumir todo o seu tempo e espírito”, descreve.

Uma reportagem para ler na revista National Geographic História.

Na mesma edição podemos ler ainda referências ao acervo das obras do artista no Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, destacando-se seis pela sua importância na definição do programa artístico de Amadeo.

“De Amadeo a Agustina Bessa-Luís, não esquecendo Teixeira de Pascoaes, António Carneiro ou o crítico literário Alexandre Pinheiro Torres, Amarante foi berço de artistas notáveis. Sobretudo o primeiro tem vindo a ser redescoberto nos últimos anos. Parte desse entusiasmo renovado pelo pintor amarantino nasceu do trabalho biográfico do historiador Luís Damásio, que tem uma palavra a dizer sobre estas obras”, lê-se na revista, que destaca alguns dos quadros do pintor de Manhufe, nomeadamente Moinho, Vida dos Instrumentos, Retrato de F. F. Cardoso, Pintura – Cavaquinho, D. Manuel II, Canção Popular e Pássaro do Brasil.