O Grupo de Cantares e Danças de Santa Cruz de Riba Tâmega assinalou, no passado dia 22 de julho, 55 anos de existência com a realização do Festival de Folclore.
O Festival de Folclore, que decorreu no Parque de Lazer do Odres, em Vila Meã, contou com a presença do Rancho Folclórico e Etnográfico do Refúgio da Covilhã, Rancho Folclórico de Vilar do Paraíso, de Vila Nova de Gaia, Grupo Folclórico de Macada Vimieiro de Braga e do anfitrião Grupo de Cantares e Danças de Santa Cruz de Ribatâmega de Vila Meã.
Para o atual presidente da direção, Eduardo Queirós, a existência ao longo de tantos anos deste grupo folclórico assenta no “trabalho abnegado das centenas de pessoas que por cá foram passando, que sempre cumpriram o principal objetivo deste grupo, que é a fiel representação dos usos e costumes das terras do extinto concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega”.
Numa entrevista publicada pelo jornal “A Verdade”, Eduardo Queirós revela que entre os objetivos do Grupo de Cantares e Danças de Santa Cruz de Riba Tâmega está o desejo de ter uma sede social.
“Estamos em conversações para garantir um espaço que nos permita manter a atividade da associação, mas que sirva também de espaço museológico onde possamos expor todo o nosso espólio. Existe, já prometido pelo município, um espaço que seria uma ótima solução, mas que a mudança se prevê, infelizmente, demorada”, adianta.
Atualmente, o Grupo de Cantares e Danças de Santa Cruz de Riba Tâmega conta com 46 membros, com idades compreendidas entre os 80 e os 4 anos.
“É abrangente a dificuldade em cativar os jovens para o folclore porque, embora as mentalidades estejam a mudar, ainda não é visto com a importância que eu acho que tem, mas mesmo assim esta diferença nas idades quase não se nota, pois, o convívio entre as diferentes gerações é saudável e diminui as diferenças”, comentou ao jornal A Verdade.
Note-se que o Festival de Folclore com que se assinalou os 55 anos de existência do grupo contou com o apoio da Junta de Freguesia de Vila Meã e da Câmara Municipal de Amarante.