O atual pároco de Mancelos (S. Martinho), Vila Caiz (S. Miguel), Louredo (S. João Baptista) e Fregim (Santa Maria), Pe. Mário Jorge de Sousa Ferreira, foi nomeado pelo Bispo do Porto, D. Manuel Linda, para a paróquia de Baguim do Monte, na Vigararia de Gondomar.
Passados oito anos desde que assumiu, após a sua ordenação sacerdotal em 12 de julho de 2015, inicialmente as paróquias de Fregim, Louredo e Vila Caiz, o Pe. Mário Jorge Ferreira, vai prosseguir a sua missão enquanto sacerdote no novo múnus para que foi nomeado em Baguim do Monte.
As paróquias de Fregim, Louredo e Vila Caiz, onde entrou como pároco, no final do mês de setembro 2015, constituíram a primeira experiência como pároco do jovem Pe. Mário Ferreira. Ao longo destes oito anos de serviço pastoral na Vigararia de Amarante o Pe. Mário Ferreira, mantendo sempre a paroquialidade de Fregim, Louredo e Vila Caiz, passou ainda, com o pároco por períodos temporários e de transição, pelas paróquias de Vila Garcia, Aboim, Chapa, Freixo de Baixo e Freixo de Cima, Ansiães, Candemil, Várzea, Bustelo e Aboadela, Mancelos, Travanca, Oliveira, Ataíde, Real, Banho e Carvalhosa. Nos últimos dois anos o Pe. Mário Ferreira, com 37 anos, permanecia como pároco de Fregim, Louredo, Vila Caiz e Mancelos, de onde se despede para assumir em setembro a sua nova paróquia de Baguim do Monte, em Gondomar.
Numa comunicação aos seus paroquianos, o Pe. Mário Jorge Ferreira, pediu que aceitem a sua decisão, e emocionado, referiu: “me deixeis ir desassossegado é certo, mas feliz, pelo que construí aqui convosco e que levo no meu coração”.
“Ao longo destes meus 8 anos de sacerdócio, muitas foram as solicitações chegadas. Todas eu disse sim. Sei que o meu sim destabilizou muitos caminhos, agenda, trabalhos pastorais, onde se verificou alguma instabilidade. Senti mais afincadamente isso mesmo no ano passado, quando me decidi escrever uma carta ao Senhor Bispo a manifestar o meu desejo de saída, para que as paróquias tivessem estabilidade, para que eu também me renovasse pastoralmente e espiritualmente. Contudo, com a vinda de dois novos padres para esta Vigararia foi-me pedido que permanecesse mais um ano para ajudar, apoiar e orientar um pouco as suas vidas. Assim o fiz e aceitei. Mas chegou o momento. Nunca há momento certo, mas há aquele que Deus escreve direito por linhas tortas”, revelou.
“Não são momentos de despedidas, são momentos de como Igreja partir, como Igreja permanecer e acolher, como Igreja renovarmo-nos interiormente e agora com o novo Pastor nesta comunidade Paroquial”, ressalva.
“Peço-vos que acolhais quem chega de novo, como me acolhestes a mim, coração aberto, de alma e coragem para mostrar que sois Igreja. Aceitemos este novo desafio para todos e permaneçamos unidos na centralidade da nossa Fé, Cristo Bom Pastor”, acrescentou.