Filipe Ramos novo páraco

Filipe Ramos é o pároco de Mancelos, Vila Caiz, Louredo e Fregim

O Pe. Filipe Ramos dos Santos foi nomeado pelo Bispo do Porto, D. Manuel Linda, novo pároco de Mancelos (S. Martinho), Vila Caiz (S. Miguel), Louredo (S. João Baptista) e Fregim (Santa Maria).

O atual pároco, Pe. Mário Jorge Ferreira, foi nomeado para a paróquia de Baguim do Monte, em Gondomar.

Ainda na Vigararia de Amarante, o Pe. Bruno Miguel Coelho Aguiar será o novo pároco de Gatão (S. João Baptista), Chapa (S. Cipriano), Aboim (S. Pedro) e Vila Garcia (Divino Salvador). O actual pároco, Pe. Custódio José Castro Fernandes Rocha, com 79 anos, foi dispensado, a seu pedido, do múnus da paroquialidade.

O Pe. Gerardo Comayagua assume a paroquialidade de Constance (Stª Eulália), Toutosa (Stª Cristina) e Sobretâmega (Stª Maria), mantendo as restantes paróquias. O mesmo acontece com o Pe. Celestin Bizimenyera, que acumula a paróquia de Lufrei (Divino Salvador), e o Pe. Leonel Rocha, que assume também a paroquialidade de Carneiro (S. Martinho).

O novo pároco de Mancelos, Vila Caiz, Louredo e Fregim, Filipe Ramos, tem 27 anos, é natural de Malta, Vila do Conde e foi ordenado sacerdote no passado dia 9 de julho por D. Manuel Linda, na Sé do Porto.

“Para mim, ser padre, hoje, é ser próximo das pessoas, acompanhá-las naquilo que elas mais necessitam porque nota-se que, em algumas situações, as pessoas se sentem sós e abandonadas. Ser sacerdote, hoje, é estar junto delas, é acompanhá-las. É preocupar-se também com os mais jovens e com os mais novos que, muitas vezes, não encontram respostas para os seus anseios; mas mais do que responder e dar muitas respostas, é importante estar ao lado deles e, assim, crescermos todos juntos em comunidade para sermos uma família de Cristo, maior, mais educada, mais nobre e mais sólida”, refere num testemunho sobre a sua vocação a propósito da ordenação presbiteral.

“Nasci numa família cristã e desde cedo acompanhei os meus pais na Eucaristia, frequentei a catequese e fiz parte do coro, acompanhando o meu avô nos ensaios. Por volta dos meus 10/12 anos, surge o primeiro chamamento de Deus de querer fazer parte desta grande família que são os sacerdotes. Mais tarde, na adolescência, esse entusiasmo acabou por cair um bocadinho e só depois aos 16/17 anos é que se dá uma grande transformação na minha vida. Foi nesse momento que decidi procurar e entrar no seminário. Essas mudanças significativas na minha vida acontecem por vários motivos; talvez o mais forte tenha sido o falecimento do meu pai que me levou a questionar várias vezes o porquê daquilo, a existência de Deus, etc… Levou-me a procurar este Jesus que podia estar um pouco esquecido. A partir daí, acho que O encontrei e me predispus a segui-Lo com mais entusiasmo, com mais vontade e força”, específica sobre o seu percurso vocacional.

O novo pároco de Gatão, Chapa, Aboim e Vila Garcia, Bruno Aguiar, ordenado no passado dia 9 julho, na Sé do Porto, tem 37 anos e é natural de Moreira da Maia.

Com um doutoramento em biologia, feito antes de entrar para o seminário, o Pe. Bruno Aguiar, considera que “um padre tem de ser uma pessoa especialmente disponível para o povo que lhe for confiado, para a escuta, para estar atento a quem o rodeia, disponível para o que for necessário”.

“Hoje em dia, num tempo de crise como este, há muita gente que passa por uma pobreza envergonhada, começa a ter dificuldades e não tem coragem de o assumir e pedir ajuda. Esse é um dos aspetos em que um padre dever ser uma pessoa atenta. Isso alicerça-se, sobretudo, numa relação diária com Deus que nos permite estar atentos aos sinais que Ele nos vai dando. Eu nunca pensei em ser padre, mas o facto de ter sentido que Deus me chamava, pela coincidência de uma homilia e de uma mensagem de telemóvel, implicou que tivesse de estar aberto a Deus, que nos pode chamar das mais diversas maneiras”, refere num pequeno testemunho vocacional.

“Para além disso, um padre também deve ser alguém que tenta perceber as potencialidades daquilo que o rodeia. Numa paróquia há sempre diversos movimentos, cada um com a sua essência, cada um com o seu carisma, e essa diversidade que se encontra nos diferentes movimentos tem, acima de tudo, uma potencialidade que permite uma maior unidade da Igreja quando há alguma comunicação e partilha”, ressalva.