À Descoberta Identidade Made In Tâmega e Sousa

Paulo Teixeira – Embaixador Made In Tâmega e Sousa

“Há tanta coisa que nos une e que pode ser uma porta de entrada para muitos turistas nesta região de tantos encantos”

Paulo Teixeira é um dos embaixadores do Made In Tâmega e Sousa. Presente no primeiro evento gastronómico no Mosteiro de Travanca, o antigo presidente da Câmara de Castelo de Paiva e um dos protagonistas, enquanto autarca, no lançamento e dinamização da Rota do Românico, neste território realçou que “há tanta coisa que nos une, e que pode, a nível internacional, ser uma porta de entrada para muitos turistas nesta região de tantos encantos, que é das mais bonitas que temos em Portugal”.

“Sinto uma honra enorme poder ser um dos embaixadores deste projeto Made In Tâmega e Sousa, que pretende evidenciar todas as potencialidades do território, riquíssimo em gastronomia, em cultura, na arte, em monumentos”.

 

António Jorge Ricardo – CM Amarante

“Entendo de muito valor quando conseguimos ter esta oferta distinta para o público”

António Jorge Ricardo, vice-presidente da Câmara Municipal de Amarante, destacou a importância da realização de iniciativas promocionais dos produtos endógenos e das potencialidades da região aportando valor ao melhor do que temos num ambiente e envolvência privilegiada.

“Felicito a Associação Empresarial de Vila Meã por abraçar este projeto, alargando horizontes para lá da sua envolvência local, com impacto e influência na região do Tâmega e Sousa e que entendo vai alcançar os objetivos esperados, que é um desenvolvimento mais sustentável ao potenciar os nossos produtores e a excelência dos seus produtos”, destacou António Jorge Ricardo, considerando que este tipo de abordagens reforçam a autenticidade e assim potenciam a capacidade diferenciadora de atrair mais afluência ao território.

 

Fernando Cunha – Presidente da Junta Travanca

“Este tipo de eventos permite-nos evidenciar o enorme valor deste território”

Fernando Cunha, presidente da Junta de Freguesia de Travanca, considera que este tipo de iniciativas potenciam os lugares, património, cultura, ricos de encanto, que tanto nos orgulha.

“É sempre muito importante acolher este tipo de eventos que nos permite evidenciar o enorme valor deste território e assim também explorar mais da potencialidade que temos no usufruto da paisagem, envolvente monumental e sabores únicos da nossa gastronomia”.

 

Luís Brás – Chanceler da Confraria do Anho Assado com Arroz de Forno

 

“A gastronomia transporta uma importância cultural e histórica, com a capacidade de conservar a identidade e a memória das gentes do território”

Luís Brás, Chanceler, fala-nos da Confraria do Anho Assado com Arroz de Forno, uma associação cívica e cultural, criada em Julho de 2006.

Esta agremiação tem como objetivo preservar, promover e divulgar o Anho Assado com Arroz de Forno, como elemento essencial da gastronomia da região do Tâmega e Sousa.

A gastronomia transporta uma importância cultural e histórica, com a capacidade de conservar a identidade e a memória das gentes do território. É um saber fazer, mantido pela tradição, de um povo que transforma o sabor, o aroma e a textura de um prato, num ícone do turismo da região.

O Anho Assado com Arroz de Forno é por excelência um “prato de festa”, desde tempos imemoriais, ganhando especial destaque nesta região entre o Douro e o Tâmega onde a pastorícia complementaria a atividade agrícola.

 

Érica Barros – CHOCOLATITUDE

A Chocolatitude é um espaço moderno, requintado e acolhedor situado na cidade da Lixa.

Érica Barros fala-nos deste conceito e do espaço da Chocolatitude que, em 2018, decidiu empreender com o sócio Carlos Teixeira.

O conceito começa por juntar receitas e chocolate vindos de várias latitudes do mundo, assumindo-se como a génese desde o início do projeto.

A cidade da Lixa, no concelho de Felgueiras, foi o local escolhido para desenvolver todas a ideias e colocar o chocolate à prova da sua criatividade.

 

Luís Peixoto – Confraria do Sarrabulho Doce

“É importante valorizar as tradições gastronómicas, realçando o seu significado, valor e interesse turístico, cultural e económico”

A Confraria Gastronómica do Sarrabulho Doce de Caíde de Rei, fundada no início de maio de 2017, tem como fins a divulgação, valorização e defesa cultural do sarrabulho doce, realçando o seu valor gastronómico, o seu significado histórico e o seu interesse turístico, cultural e económico.

Luís Peixoto, Almoxarife da Confraria, fala-nos deste doce tão típico da região, cuja origem é antiga e desconhecida, mas os antepassados foram ensinando originalmente a sua confeção, mantendo-se entre as várias gerações para nunca se perder.

É um doce de comer à colher com dois ingredientes principais: o pão de Padronelo, com pelo menos dois dias, partido em pedaços pequenos e o sangue de porco cozido e esfarelado. Numa calda com água, açúcar, mel, canela e vinho do Porto, estes dois ingredientes são envolvidos e dão ao doce uma aparência particular e um sabor único.

Dos antepassados dizia-se que se tratava de um doce dos pobres, dada a ausência de receitas que relatassem os ingredientes e medidas certas. Por isso, diz-se que é uma receita de fazer “a olho”.

Tiago Morais – Runas Hidromel

“O hidromel é uma das bebidas alcoólicas mais antigas do mundo fermentada à base de mel exclusivamente natural”

Tiago Morais, produtor hidromel, fala-nos com algum detalhe da sua atividade e do processo de preparação desta bebida alcoólica à base de mel.

O Runas Hidromel é uma bebida alcoólica fermentada à base de mel exclusivamente natural e de apicultores individuais e creditados, sendo esta a base do hidromel e de vital importância para assegurar a elevada qualidade do mesmo. No processo é utilizada água proveniente de fontes naturais e controladas e, mediante o género de hidromel escolhido, opta-se por especiarias ou frutos o mais frescos possíveis, de forma a evidenciar as suas qualidades e propriedades superiores no resultado final.

Assim como o vinho, o álcool resulta da fermentação das leveduras selecionadas para o hidromel Runas, compreendendo um teor alcoólico sem qualquer adição de álcool vinícola ou artificial. A produção utiliza métodos e materiais artesanais, não aplicando procedimentos industriais na produção do mesmo, o que justifica a quantidade reduzida de cada um dos lotes.

Tiago Morais ressalva que, à exceção dos sulfitos adicionados para garantir uma conservação e qualidade, ao longo do tempo, não e emprega qualquer outro método de conservação, que não o natural.

Ricardo Almeida – Palacete D. Maria

“O nosso propósito é proporcionar um evento memorável, com requinte e conforto”

O Palacete Dona Maria é um espaço de eventos e restauração, localizado em Figueiró Santiago, Amarante. Sumptuoso e ao mesmo tempo subtil, conjuga o rústico com o moderno, formando uma combinação perfeita.

Ricardo Almeida fala-nos deste espaço, que resultou da recuperação de uma velha casa senhorial, que dispõe de agradáveis áreas interna e externa. O Palacete Dona Maria foi ampliado recentemente e dispõe de espaço ao ar livre para celebrações e aperitivos e espaço interno para cerimónias e banquetes.

No Palacete Dona Maria, explica, todos os pormenores da celebração, evento ou festa, são tratados cuidadosamente pela equipa do espaço, que tem mais de duas décadas de experiência. Além da organização e decoração, encarrega-se de oferecer opções de menus clássicos e contemporâneos.

Luís Brás Tameobris – Associação para o Desenvolvimento e Promoção do Baixo Tâmega

“Queremos contribuir para a inovação, aprofundamento e divulgação de conhecimentos no âmbito do desenvolvimento regional”

A TAMEOBRIS – Associação para o Desenvolvimento e Promoção do Baixo Tâmega tem como fim a promoção, dinamização, divulgação e desenvolvimento da região do Baixo Tâmega nos municípios de Amarante, Celorico de Basto, Marco de Canaveses, Mondim de Basto e Penafiel.

O presidente da Associação, Luís Brás, explica que a TAMEOBRIS pretende contribuir para a inovação, aprofundamento e divulgação de conhecimentos no âmbito do desenvolvimento regional e na persecução desse objetivo estimular a troca de informações e experiências entre os seus associados e profissionais de instituições diversas, promovendo o encontro entre as diferentes disciplinas envolvidas.

Importa ainda, realça, fomentar a colaboração entre o sector público e privado, tendo em vista uma mais estreita ligação entre o conhecimento científico e a prática do desenvolvimento regional, colaborar na definição de políticas e de linhas de investigação regional e promover o turismo.

Amélia Teixeira – Pastelaria AmelMary

“Com a Flor Camélia, a ideia foi criar um doce típico, com identidade de Celorico”

Amélia Teixeira, pasteleira e proprietária da Pastelaria AmelMary, em Celorico de Basto, explica-nos como surgiu o bolo inspirado nas camélias, uma flor com muita predominância no território.

Denominado Flor Camélia, tudo começou por iniciativa do Município de Celorico de Basto, que desafiou, em 2016, através de um concurso, as pastelarias locais a apresentar um doce inspirado nas Camélias.

Entre vários concorrentes Amélia Teixeira conseguiu o primeiro prémio e passou a produzir na Pastelaria AmelMary este doce com sabor e forma de Camélia.

“A ideia foi criar um doce típico, com identidade de Celorico, que pudesse constar da oferta na doçaria local”, explica Amélia Teixeira.

“Inspirado nas camélias, que é a nossa rainha, a nossa flor, que no mês de março ao desabrochar enche de encanto os jardins de Celorico, com profundas raízes no nosso património e por isso se lhe atribuiu o nome Flor Camélia”, especifica.

Note-se que, Celorico de Basto é cada vez mais reconhecido pelos graciosos jardins de camélias espalhados por todo o concelho, assumindo-se como a Capital das Camélias. Este património natural, identitário de Celorico e que enobrece o território, ganha maior brilho e notoriedade com a realização, no mês de março, da Festa Internacional das Camélias.

 

Ana Ferreira – EPALC – Escola Profissional António do Lago Cerqueira

“Criar sinergias é extremamente importante e é a partir daqui que se potencia maior crescimento económico e social”

Ana Ferreira, diretora pedagógica da EPALC – Escola Profissional António do Lago Cerqueira, enaltece a importância das parcerias entre instituições de ensino, movimento associativo e empresas no desenvolvimento económico e social do território.

“Criar sinergias entre as escolas profissionais, associações empresariais, institutos de ensino e entidades ligadas ao sector empresarial é extremamente importante e é destas sinergias que se potencia maior crescimento económico e social”, comenta.

A EPALC – Escola Profissional António do Lago Cerqueira tem como missão promover a formação nos diversos níveis de educação e formação integrados em percursos diversificados de qualificação profissional, com vista a dotar os jovens e adultos dos saberes e competências profissionais e de cidadania que lhes propiciem uma melhor inserção no mundo do trabalho em estreita articulação com o tecido económico e social.

Ana Ferreira fala das vantagens do ensino profissional e da importância que, num contexto prático de ensino, se faz por proporcionar os mecanismos de aproximação entre a escola e o mundo do trabalho, nomeadamente a planificação, realização e avaliação de formação em contexto de trabalho, capaz de contribuir para a realização pessoal dos jovens e adultos, proporcionando assim melhor preparação para a vida ativa.

Na EPALC, refere, tem-se procurado adequar a oferta formativa ajustada às necessidades de formação locais e regionais.

Sobre o projeto Made In Tâmega e Sousa, dinamizado pela Associação Empresarial de Vila Meã, realça que “são estes momentos que marcam e fazem a diferença”.

O objetivo deste tipo de iniciativas, que deveriam ser realizadas de forma mais sistemática, é extremamente importantes, na medida em que aqui são apresentados os produtos endógenos e que constituem a essência da nossa região”, comenta, acentuando a circunstância das escolas profissionais assumirem aqui também um papel importante no regresso às origens e na galvanização destas iniciativas ao se apresentar o que há de melhor no território.