O ciclo de seminários temáticos promovidos pela Associação de Municípios do Douro e Tâmega, com vista na promoção e o reconhecimento da Serra da Aboboreira enquanto Paisagem Protegida Regional, abordou, no Marco de Canaveses, Património Cultural e Paisagístico.
“Assim concluímos um ciclo de debates, que demonstrou ser muito importante para a região e divulgação da Serra da Aboboreira enquanto área protegida. Um ciclo que nos presenteou com várias discussões sobre a riqueza patrimonial que temos diante de nós e que nos deu a conhecer os passos necessários a dar para que daqui surja algo maior”, considerou Cristina Vieira, presidente da Câmara de Marco de Canaveses e presidente do Conselho Diretivo da Associação de Municípios do Douro e Tâmega.
Depois de abordados o processo de candidatura, desafios e oportunidades da área protegida e o património natural da região, foi a vez do Centro Cultural Emergente receber o Seminário “Paisagem Protegida Regional da Serra da Aboboreira: Património Cultural e Paisagístico”, que contou com vários especialistas da área, entre eles investigadores e entidades municipais, que deram desenvolvimento às principais questões associadas à temática.
“Permitam-me apenas que deixe aqui um apelo: para além de todas as atividades e experiências que a Aboboreira pode oferecer, é fundamental que exista a consciência de que o turismo de natureza depende do respeito contínuo pelo frágil equilíbrio da biodiversidade e, por isso, contamos com os nossos visitantes para que estejam entre os primeiros a contribuir para a preservação da Serra da Aboboreira e das suas áreas selvagens”, realçou Cristina Vieira.
Para finalizar, Paulo Pereira, presidente da Câmara Municipal de Baião, referiu que é fundamental que todos os municípios e respetivas populações se unam para fazer evoluir o bem comum que é a Serra da Aboboreira.
“A classificação vai permitir uma série de questões: preservar o património cultural, natural e paisagístico, adotar medidas coerentes de gestão do património, gerar novas oportunidades de valorização da região e estimular atividades lúdico-turísticas não nocivas ao território”, afirmou.
“Penso que estão criadas e reunidas as condições necessárias para continuarmos a investigação ao serviço da valorização do nosso território e das nossas comunidades”, rematou.
De referir que a iniciativa é financiada pelo Portugal 2020, no âmbito do Programa Operacional Regional do Norte e comparticipada pela União Europeia.