O filme “A Sibila”, de Eduardo Brito – filme que assinala o centenário de Agustina Bessa-Luís – foi apresentado, no passado dia 10 de dezembro, em antestreia no renovado Batalha Centro de Cinema no Porto.
À visualização do filme, seguiu-se uma conversa com a presença de Eduardo Brito, do produtor Paulo Branco, Mónica Baldaque, filha da autora de “A Sibila”, e Isabel Ponce de Leão.
Com Maria João Pinho, Joana Ribeiro e Ana Padrão, entre outros, “A Sibila” atravessa a vida de Joaquina Augusta Teixeira numa adaptação do romance que consagrou a escritora amarantina. Parte do filme foi rodado em Amarante, em março e abril.
Segundo o produtor, Paulo Branco, o projecto resulta de um desafio lançado por Mónica Baldaque, filha da escritora, para adaptar um dos mais conhecidos romances de Agustina, publicado em 1954.
A Sibila é a primeira longa-metragem de Eduardo Brito, autor de cinco curtas-metragens e argumentista de uma dezena de outras obras para realizadores como Paulo Abreu, Manuel Mozos e Rodrigo Areias.
A adaptação conta com a participação de Maria João Pinho, no papel de Joaquina Augusta (Quina), a sibila, e Joana Ribeiro, enquanto Germana (Germa), a sobrinha e narradora da história. Tal como no romance, o filme “dá-se a ver como uma história em espiral, parecendo terminar onde começa – toda a narrativa é contada em analepse por Germa, na sala da Casa da Vessada que herdou da tia” Quina, lê-se na nota explicativa da produtora. O elenco integra ainda Sandra Faleiro, João Pedro Vaz, Simão Cayatte, Gustavo Sumpta, Ana Padrão e Rita Martins, entre outros.
Note-se que esta longa-metragem contou com o apoio da RTP, das câmaras municipais do Porto, Caminha, Amarante e Marco de Canaveses, das fundações Calouste Gulbenkian e Manuel António da Mota, da Direcção Regional de Cultura do Norte e do Fundo de Apoio ao Turismo e ao Cinema.