A Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM do Tâmega e Sousa) reuniu, no dia 23, com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N). O encontro faz parte de um conjunto de reuniões de trabalho que a presidência da CCDR-N agendou para fazer um ponto da situação e auscultar os Conselhos das oito entidades intermunicipais do Norte relativamente ao próximo ciclo de fundos comunitários para a região Norte (NORTE 2030), que se encontra numa fase negocial entre o Governo e a Comissão Europeia. Na reunião, que decorreu na sede da CIM do Tâmega e Sousa, em Penafiel, estiveram presentes os 11 presidentes de Câmara que integram a CIM do Tâmega e Sousa, o presidente da CCDR-N, António Cunha, e Vice-Presidente, Beraldino Pinto, e ainda os respetivos vogais executivos, Humberto Cerqueira e Júlio Pereira.
Da ordem de trabalhos da reunião constaram o ponto da situação da execução do Norte 2020 e da preparação do próximo ciclo de fundos comunitários 2021-2027 para a região Norte (Norte 2030), dois pontos com implicações diretas na atualidade e no futuro da região do Tâmega e Sousa.
Os autarcas do Tâmega e Sousa voltaram a revindicar ao presidente da CCDR-N uma discriminação positiva na atribuição de fundos do próximo quadro comunitário, por considerarem que só desta forma será possível resolver os problemas estruturais desta região e alcançar a desejada coesão social, tendo o presidente da CCDR-N manifestado o seu empenho em trabalhar com a CIM do Tâmega e Sousa no sentido de criar mais oportunidades para este território.
Recorde-se que na última reunião entre as duas instituições, realizada em novembro de 2021, a CCDR-N reconheceu o Tâmega e Sousa como uma “região-problema”, ao apresentar os piores indicadores do País, um cenário que se estende ao atual ciclo de financiamento comunitário (Norte 2020), no qual a região do Tâmega e Sousa tem também dos piores indicadores da região Norte.