A Junta de Freguesia de Vila Meã está a dinamizar encontros com autores numa programação cultural diversificada e com iniciativas previstas até ao mês de junho.
O primeiro encontro, no final de novembro do ano passado, evocou a memória, no centenário do seu nascimento, da escritora amarantina Maria Eulália de Macedo com a apresentação da Obra Completa “O Meu Chão é de Vertigem”.
Com uma regularidade mensal, já passaram por Vila Meã Mário Cláudio e Gonçalo M. Tavares, seguindo-se nos próximos meses encontros com Afonso Cruz, André Letria, Nuno Júdice, Francisco José Viegas, João Tordo, José Gardeazabal, entre outros, incluindo escritores de Amarante.
Para o presidente da Junta de Vila Meã, Lino Macedo, este conjunto de iniciativas vem reforçar a importância da literatura e das palavras, potenciando novos hábitos através de uma abrangente programação cultural.
“Entendemos que era importante dar outra vertente à cultura em Vila Meã e ao mesmo tempo dinamizar este pólo da Biblioteca Municipal, um importante espaço que temos e precisamos de potenciar na sua atividade para a comunidade vilameanense”, comenta Lino Macedo.
“É uma aposta ganha na valorização da escrita, conhecimento dos autores, promotora da literatura, hábitos de leitura e dinamização de um espaço cultural nobre em terra de escritores que devemos potenciar na capacitação do território”, realça.
A programação cultural que a Junta de Vila Meã está a dinamizar, muito embebida nas palavras e literatura, contempla conversas com autores, leituras, oficinas, estudos literários, exposições, cinema documental e concertos.
Falar-se-á, também, da vida e obra de Agustina Bessa-Luís e José Saramago, dois centenários, chamando outras dinâmicas a Vila Meã, ao longo do ano de 2022, de forma a salientar a importância destes grandes autores da Língua Portuguesa. Agustina, aqui nascida, Saramago, viajante, de passagem.