A escritora vilameanense, Cidália Fernandes, protagonizou, no pólo de Vila Meã da Biblioteca Municipal Albano Sardoeira, um momento cultural à volta do livro de sua autoria “Chamo-me José Saramago”, no âmbito da iniciativa Ciclo de Leituras, promovida pela Junta de Vila Meã.
“Lembrar José Saramago é evocar a paixão que sempre nutri por este autor e continuo a explorar, porque cada vez que leio Saramago é uma outra descoberta, pois as palavras ficam e eternizam determinados momentos”, avançou Cidália Fernandes.
Sobre o livro, da sua autoria, “Chamo-me José Saramago”, explicou que “é uma forma simpática de se aproximar do público, particularmente do mais juvenil, que está carente e precisa urgentemente destas informações, cultura e sabedoria dos nossos autores”.
“Como referia Saramago, tudo o que dizemos, fazemos, é autobiográfico e que também ler é crescer, é uma forma de nos identificarmos com o mundo que nos rodeia”, comenta Cidália Fernandes, elogiando a Junta de Vila Meã pela iniciativa cultural.
“É importante mostrar à comunidade que de facto a cultura não está morta, a verdadeira cultura, a essência, temos que a descobrir. São entidades, como a Junta de Freguesia, responsáveis por fazer com que a cultura renasça e transforme as mentalidades, ajudar os cidadãos a ser melhores pessoas”, ressalva, considerando que “a escrita é uma dádiva, uma partilha”.
Cidália Fernandes, que é diretora do Jornal de Vila Meã, iniciou mais esta iniciativa literária, denominada Ciclo de Leituras, que integra um vasto programa cultural que a Junta Freguesia volta a proporcionar ao longo de vários meses e com propostas variadas em Vila Meã.