Um grupo de 15 mulheres bombeiras da corporação de Vila Meã, denominado “Patrulha Cor-de-Rosa”, assegurou um turno de 24 horas de serviço voluntário no quartel daquela associação humanitária de bombeiros.
O grupo de mulheres bombeiras revelou, através das redes sociais daquela corporação de bombeiros, que o objetivo da iniciativa pretendeu “demonstrar à sociedade que os bombeiros não são só homens e que o trabalho dos bombeiros também pode ser feito pelo sexo feminino”.
“Ainda há muito aquela ideia de que as mulheres são fracas, as mulheres não conseguem fazer… Não! Nós estamos aqui, nós conseguimos fazer e não há essa discriminação aqui dentro. Os homens olham para nós e dizem: «Ok, elas são capazes»”, referiu ao Jornal A VERDADE Patrícia Leite, que integra a Equipa de Intervenção Permanente.
No fim de semana e durante um turno de 24 horas a operacionalidade dos Bombeiros Voluntários de Vila Meã, compreendendo transportes clínicos a emergências, incêndios, entre outras ocorrências, foi assegurada apenas por mulheres, com idades compreendidas entre os 20 e 40 anos.
“Não olhem para as mulheres como o sexo mais fraco, mas sim como conseguimos fazer as mesmas funções e as mesmas situações de igual forma que os homens, apesar de nós parecermos um bocadinho mais frágeis, mas de frágeis não temos nada. Acho que as mulheres têm uma capacidade muito maior e uma sensibilidade muito maior que o sexo masculino”, realçou a bombeira Patrícia Leite.