Vários responsáveis associativos reuniram-se num encontro promovido pela Associação Empresarial e Jornal de Vila Meã para avaliar e refletir sobre a importância do associativismo, tendo como perspetiva Vila Meã 2030 – Pensar Desenvolvimento a partir de Vila Meã.
Este encontro, que se realizou no quartel dos Bombeiros Voluntários de Vila Meã, e decorre de um ciclo de debates no âmbito da iniciativa VILA MEÃ 2030, proporcionou a exposição e discussão pública daquelas que podem constituir oportunidades e mais-valias na ação do movimento associativo nas opções de desenvolvimento do território para a próxima década.
Ao longo de duas horas, os vários responsáveis associativos locais puderam apresentar as suas preocupações, necessidades, oportunidades e perspetivar algumas das opções que possam revelar-se determinantes na valorização do associativismo.
Enquadrado no ciclo de iniciativas Vila Meã 2030, promovido pela AE Vila Meã e Jornal de Vila Meã, os intervenientes neste encontro realçaram diversas das potencialidades, capacidade de iniciativa e ação das associações que se podem revelar de grande valor para o desenvolvimento do território.
Ao longo do debate, foram identificadas necessidades, avaliadas capacidades, apontadas oportunidades e destacadas especificidades do movimento associativo que se revela determinante pela proximidade, solidariedade, numa ação agregadora, de disseminação do isolamento, exclusão, desigualdades, mas também de estímulo voluntariado, formação lideranças e valorização ação cívica.
Neste encontro dos vários responsáveis associativos, Geraldino Oliveira, presidente da direção AE Vila Meã, fez questão de salientar que “a Associação Empresarial de Vila Meã não atua apenas e só na área empresarial, atua também em questões sociais. No caso em concreto deste último ano, marcado pela pandemia, foram as associações empresariais que se prontificaram logo para dar resposta às necessidades das famílias, procurando saber juntos das empresas com que tipo de ajuda poderiam contribuir”, clarificou.
À margem disso, esta associação “tem procurado, constantemente, potencializar este território”, adiantou.
“Sabemos bem a importância de criar em Vila Meã um polo industrial, que seja capaz de fixar no nosso território empresas, pessoas e famílias. E é nesse caminho que estamos a trabalhar”, concluiu.
Na sua intervenção, o vereador da Câmara Municipal de Amarante, Adriano Santos, destacou a importância das associações “tanto para a economia como para a cultura, essenciais para promover a coesão territorial e social”.
“Em Vila Meã vemos que o movimento associativo é muito forte, que existem grandes associações e que são reconhecidas em todo o concelho. E a Câmara Municipal muito deve a todas elas, porque são o braço da economia e da cultura de Amarante”, acrescentou.
O vereador destacou ainda o apoio importante que a autarquia sempre disponibilizou ao movimento associativo, dando conta que, em 2021, a Câmara de Amarante “apoiou as associações desportivas, que se candidataram programa de apoio, num valor de mais de 353 mil euros. No âmbito cultural, foram investidos mais de 125 mil euros.
No que diz respeito às associações de caráter social, e tendo como objeto o ano de 2020, o município apoiou em 50% todo o investimento privado das IPSS’s candidatas ao programa de alargamento da rede de equipamentos sociais”.
Adriano Santos salientou ainda que “foi prestado pela autarquia, no ano de 2020, um apoio financeiro no valor de quase 26 mil euros a 17 associações ou coletividades que apesar de não se enquadrarem no regulamento municipal, a Câmara não pode deixar de auxiliar”.
Demonstrou assim que “a Câmara de Amarante apoia e tem muita atenção com o movimento associativo porque também ele é uma parte essencial do nosso concelho e do nosso povo”.
Importa ressalvar que todos os intervenientes destacaram o papel fulcral das associações, independentemente da área em que atuam e dos serviços que prestam. Todas elas têm o seu valor e a sua função.
Neste encontro, marcaram presença o vereador da Câmara Municipal de Amarante, Adriano Santos; Lino Macedo, presidente da Junta de Vila Meã; Fernando Cunha, presidente da Junta de Travanca; Geraldino Oliveira, presidente da AE Vila Meã; Cidália Fernandes, diretora Jornal Vila Meã; Ricardo Vieira, presidente dos Bombeiros de Vila Meã; António José Queirós, Historiador e colaborador no Jornal de Vila Meã; e representantes de outras Associações: Associação de Beneficência de Vila Meã, Aventura Marão Clube – Casa da Juventude Amarante, Cais Cultural de Caíde de Rei, ANTO – Associação dos Amigos de António Nobre, Círculo Lago Cerqueira, Centro Social e Cultural da Paróquia do Divino Salvador de Real, Associação Emília Conceição Babo, Banda de S. Martinho de Mancelos, Associação Amigos Viola Amarantina, Grupo de Cantares e Danças Santa Cruz de Riba Tâmega, Rancho Folclórico de Vilarinho Vila Caiz, Rancho Folclórico S. Martinho de Mancelos, Grupo Cavaquinhos Vila Meã, Federação Associações Desportivas Amarante, Associação Os Malteses-Fregim, Grupo Jovens Vallis, elementos da direção e técnicos da AE Vila Meã.
Realce-se que a Associação Empresarial de Vila Meã pretende proporcionar o debate, olhando para as linhas mestras que podem orientar a sustentabilidade do progresso numa década de potencialidades a concretizar.
A AE Vila Meã agradece a presença e contributo dado pelas diversas associações neste encontro de reflexão alargada e que reforçou a importância do movimento associativo no desenvolvimento do território.
Um reconhecimento e agradecimento a todos os que estiveram envolvidos na preparação e realização desta iniciativa, bem como no apoio técnico prestado por Carlos Moura, Tâmega TV e Ricardo Alves.
Veja o vídeo da iniciativa com as várias intervenções neste segundo encontro do ciclo debates à volta do propósito pensar Vila Meã 2030.
“Hoje em dia, parte do que é movimentação em Vila Meã é dinamizada pelas associações. Enquanto associação, sentimos dificuldades de gestão, uma vez que se trata de uma casa com bastantes custos de manutenção. Mas lutamos diariamente para que os recursos, quer humanos ou físicos, sejam cada vez mais e melhores, contando sempre com a colaboração da população, das empresas, da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal de Amarante”.
“São várias as associações que se foram criando ao longo dos anos no concelho de Amarante, umas ainda vigoram outras já se extinguiram,
Num enquadramento histórico, e num período de 100 anos, evidencio diversas associações que se foram formando, umas de carácter social, outras religioso, recreativo e cultural, empresarial, cívico e desportivo.
As primeiras associações que surgiram tinham o objetivo de auxiliar os pobres, as pessoas doentes. Depois foram-se criando associações cujo objetivo passava também por organizar as festas das freguesias e as festas paroquiais”.
“O associativismo é um dos pilares da nossa sociedade.
Em concreto em Vila Meã, o associativismo é fulcral e foi um grande impulsionador do desenvolvimento desta região.
Felizmente, em Vila Meã, somos ricos no que respeita a associações e isso permite criar mais emprego, o que é também um fator importante para que muitas pessoas se queiram cá instalar”.
“O associativismo em Vila Meã é antigo e teve um papel fundamental no desenvolvimento da região. Saliento que aquilo que mais falta faz a Vila Meã, e para a região, é uma associação para a defesa do ambiente, porque as questões ambientais estão ligadas de certa forma às questões da economia e desenvolvimento.
Existe, nesse sentido, um valor patrimonial imenso, o rio Odres, e que tem de ser devidamente preservado.
Salientar que as questões ambientais vão marcar o século XXI e Vila Meã não pode perder esse comboio”.
“A presença das pessoas nas associações são a alma das associações. Tenho certo que algumas se extinguiram porque se perdeu a alma, a presença e o aparecimento das pessoas.
Desde sempre a Associação de Beneficência de Vila Meã se dedicou à causa social, colmatando a falha do Estado junto dos mais desfavorecidos.
Em Vila Meã, e em todo o concelho de Amarante, se quisermos imaginar a importância do associativismo, façamos um esforço mental e imaginemos o que seria se não tivéssemos as associações que temos, nomeadamente os bombeiros, as IPSS’s, as associações culturais. Vila Meã emerge do movimento associativo”.
“As associações são absolutamente estruturantes da sociedade portuguesa.
No caso do Cais Cultural de Caíde de Rei, o mesmo tem-se destacado pela forma altamente dinâmica em torno de atividades essencialmente recreativas e culturais e também ambientais, gerando um movimento destacável no concelho Lousada. Caíde não é o mesmo depois da fundação do Cais Cultural.
Afirmando-se sempre com uma missão muito concreta de coesão social e territorial porque, e à semelhança de Vila Meã, Caíde de Rei coloca-se numa zona territorial bastante interessante.
Lamentamos que o poder local não acompanhe a nossa visão de colocar o Cais Cultural e toda a freguesia numa zona central no que respeita à dinâmica cultural.
Continuamos a sentir que, apesar do subsídio simbólico anual, não há uma visão de como criar, por exemplo, uma rede associativa, criar investimento nas próprias associações para gerar o desenvolvimento das comunidades a ponto de canalizar emprego”.
“Somos uma associação juvenil, sem fins lucrativos, que foi criada com o objetivo promover atividades culturais no âmbito de unir a comunidade e utilizar os espaços que Vila Meã tem. E cada vez mais constatamos o potencial que o associativismo tem, pois é fundamental para o desenvolvimento de uma localidade e para o desenvolvimento individual. E trabalhar em prol da comunidade é muito gratificante”.
“As associações têm um papel fundamental na formação de cidadãos.
No caso em concreto da Casa da Juventude de Amarante, gerida pelo Aventura Marão Clube, teve, e tem, um impacto muito grande, sobretudo junto dos jovens de Amarante, mas também na atração de jovens estrangeiros.
Amarante é hoje conhecida no mundo em diversas áreas muito por aquilo que conseguimos fazer na Casa da Juventude. Falámos de uma média de 300 jovens que passam, pelo menos, uma semana em Amarante a participar em diversas atividades”.
“A Associação Emília Conceição Babo iniciou o seu projeto há 18 anos com o intuito de criar um Centro de Dia, Serviço de Apoio Domiciliário e Creche.
Atualmente continuamos a atuar nestas três valências, com a diferença que em todas elas existe uma lista de espera. Isso obrigou-nos a criar um novo projeto, a abertura de uma nova creche. A par disso, apresentámos uma outra proposta que consiste na criação de um centro de dia para utentes com Alzheimer e outras demências, com um valor aproximado de um milhão de euros.
Isto para dizer que, enquanto associação, somos fundamentais não só nas áreas em que atuamos, mas porque criamos mais desenvolvimento, nomeadamente mais postos de trabalho”.
“O papel das associações é extremamente importante, nomeadamente no que diz respeito à empregabilidade no nosso território.
No entanto, são do mesmo modo essenciais para proporcionar qualidade de vida à população com os serviços sociais que dispõem. E a qualidade de vida também se mede pela forma como tratamos as nossas gentes, os idosos, as crianças, e as respostas que criamos para fazer face às suas necessidades”.
Falando da importância que as associações têm na reabilitação das pessoas e prepará-las para uma melhor ação na sociedade, Alberto Sampaio, diretor da Associação Empresarial de Vila Meã, reconhece que, de fato, “as associações têm a sua prestação e validação na sociedade.
No caso em particular da Associação Empresarial, esta é também fundamental para a vitalidade local e do concelho de Amarante, sendo uma mais-valia por estar ligada às empresas. Desta forma, a Associação Empresarial além de estar ligada ao trabalho e perceber como atua, percebe muitas das dificuldades que existem nos agregados familiares, podendo-lhes assim proporcionar formação e emprego”.
O aparecimento da pandemia colocou em risco vários setores e o caso do Grupo de Cantares e Danças Santa Cruz de Riba Tâmega não foi exceção. Augusto Teixeira assume o receio de que muitos dos que participavam neste grupo possam já não regressar quando voltarmos à normalidade.
“Tínhamos muitos jovens integrados no nosso grupo e até então estava a correr tudo muito bem. Quanto ao futuro, esperamos que assim continue, apesar de que o fato de estarmos há quase dois anos parados pode ter afastado alguns dos jovens que participavam no grupo. Mas, espero poder voltar a acolhê-los novamente”.
Joana Teixeira, em representação da Banda de S. Martinho de Mancelos reconhece que uma banda de música tem uma enorme importância para as pessoas e para o território em que está inserida.
No caso da Banda de S. Martinho de Mancelos “o projeto que mais importância e destaque tem, talvez seja a escola de música que se criou com o objetivo de proporcionar o ensino de instrumentos musicais que estão em decadência e que muitas crianças desconhecem.
Nesse sentido, temos, em parceria com outras associações, levado a cabo diversas atividades da escola de música junto dos mais novos”.
“As associações existem desde que há o espírito gregário do homem, sendo notório a sua necessidade tanto para a economia, como para a cultura, e essenciais para promover a coesão territorial e social.
Em Vila Meã vemos que o movimento associativo é muito forte, que existem grandes associações e que são reconhecidas em todo o concelho.
E a Câmara Municipal de Amarante muito deve a todas estas associações, porque são elas o braço da economia e da cultura do concelho. Nesse sentido, a autarquia associa-se sempre às atividades desenvolvidas pelas associações, nomeadamente com apoio financeiro e logístico.
Falando em número, neste ano de 2021, a Câmara de Amarante apoiou as associações desportivas, que se candidataram programa de apoio, num valor de mais de 353 mil euros.
No âmbito cultural, apoia associações como os Ranchos Folclóricos, Bandas Filarmónicas, grupos de teatro, entre outros, com um valor de 125 mil 740 euros.
No que diz respeito às associações de carácter social, e tendo como objeto o ano de 2020, o município apoiou em 50% todo o investimento privado das IPSS’s candidatas ao programa de alargamento da rede de equipamentos sociais.
De salientar ainda que foi prestado pela autarquia, no ano de 2020, um apoio financeiro no valor de quase 26 mil euros a 17 associações ou coletividades que, apesar de não se enquadrarem no regulamento municipal, a Câmara não pode deixar de auxiliar.
Isto só demonstra que a Câmara de Amarante apoia e tem muita atenção com o movimento associativo, porque também ele é uma parte essencial do nosso concelho e do nosso povo”.
“Não podemos negar que as associações empresariais têm um nome muito pesado, associado muitas vezes aos aspetos financeiros, mas não podemos esquecer que são igualmente associações geridas por pessoas.
A Associação Empresarial de Vila Meã poderia atuar apenas e só na área empresarial, mas não, atua também em questões sociais. No caso em concreto deste último ano, fortemente marcado pela pandemia, foram as associações empresariais que se prontificaram logo dar resposta às necessidades das famílias, procurando saber junto das empresas com que tipo de ajuda poderiam contribuir.
Um dos aspetos que a associação tem procurado, constantemente, passa por potencializar o território. E o fato de continuarmos a fazer parte do Conselho Empresarial do Tâmega e Sousa, que representa 12 municípios do Tâmega e Sousa, demonstra o trabalho que temos desenvolvido ao longo dos 20 anos de existência.
Sabemos bem a importância de criar em Vila Meã um polo industrial, que seja capaz de fixar no nosso território empresas, pessoas e famílias. E é nesse caminho que estamos a trabalhar.
Não podemos ainda esquecer que as associações, independentemente da área em que atuam, têm muitas dificuldades em ter associados. E por isso mesmo, convido todas as pessoas a procurarem o associativismo, a integrarem-se nele, porque está mais que patente que o associativismo é muito importante para o desenvolvimento das regiões”.
“A viola amarantina é um ícone importantíssimo de Amarante, mas que ainda não está totalmente sentida como tal.
Acredito que sem este movimento associativo não seria fácil dar à viola amarantina a projeção que tem, bem como recuperá-la para potenciar o território e atrair atenções”.
“As associações, no seu todo, são extremamente importantes. Se olharmos em concreto para o território de Vila Meã, percebemos que uma percentagem elevadíssima de atividades culturais e sociais são movidas pelas associações. E essa percentagem também só é possível dada a colaboração das instituições e associações entre si.
Julgo pertinente criar um espaço comum em que todas as associações possam estar incluídas e onde seja possível desenvolver uma espécie de calendário para que todas as associações se possam organizar e realizar atividades culturais em simultâneo.
Por isso, é sem dúvida muito importante haver uma maior interatividade entre as associações”.
“Criada há 30 anos, esta é uma associação cuja única atividade que tem é o futebol amador.
Não existindo a FADA, o futebol popular, amador, os jovens que aqui estão envolvidos não teriam oportunidade para desenvolver a prática desportiva. Além dos jovens, a associação movimenta muitas outras pessoas, como diretores, treinadores e equipas de arbitragem.
Portanto, tendo os jovens procurado outras alternativas, será difícil reativar o futebol amador”.
“Os Malteses entenderam recuperar aquilo que era uma tradição da freguesia, o motocross. Tentamos, desta forma, diversificar e alargar as atividades desportivas, até para atrair ainda mais pessoas ao nosso território. A par disso, procuramos com as atividades que promovemos angariar fundos para investir em infraestruturas e em outras atividades para a população.
No entanto, temos ao longo do tempo sentido dificuldades, nomeadamente pela falta de interesse dos jovens, que se refugiam cada vez mais nas novas tecnologias e deixam de parte o associativismo. E é também nesse sentido que a associação existe, para contrariar esse desinteresse”.
“Não há dúvida nenhuma que tudo o que é hoje em dia, Vila Meã o deve às associações existentes há décadas e sem este movimento associativo Vila Meã não seria tão divulgada como tem sido.
Temos associações que são a nossa bandeira, quem nos visita fica admirado com o bairrismo e com a cultura que existe neste território. Acredito que somos um exemplo a nível nacional. É notável como uma terra tão pequena deu, e dá, ao nosso país e ao mundo pessoas de grande vulto.
E foi, sem dúvida, o associativismo que ajudou a potenciar estes grandes nomes”.
“A comunicação social é também muito importante para o associativismo, porque o seu papel é difundir a informação. É estabelecer a ponte entre aqueles que fazem, e sabem fazer, e aqueles que não têm conhecimento disso.
Portanto, o nosso papel é recolher informações e fazê-las chegar aos outros, de forma a contribuir para que Vila Meã se torne ainda maior e que cresça através da escrita”.
“O movimento associativo é muito importante para as freguesias, porque dinamiza cada uma delas.
Enquanto autarquias, seja as Juntas de Freguesia ou Câmara Municipal, devemos ajudar e apoiar cada uma delas, mas não é fácil chegar a cada associação. E é por isso que temos de nos readaptar.
Ao invés de defender um espaço exclusivo para cada associação, é importante criar um espaço comum que possa ser partilhado por todas as associações. É importante que cada associação tenha o seu espaço para tratar, por exemplo, da sua contabilidade, mas que quando se trata da realização das atividades, possa fazê-lo neste espaço comum”.
“O Associativismo e o Cooperativismo serão fatores que bem trabalhados e disseminados na comunidade, em especial na empresarial, poderão constituir-se como elementos-chave no sucesso das micro e pequenas empresas.
É imperativo e urgente mudar mentalidades, de pensarmos e agirmos de forma coletiva e não individual, caso contrário nos próximos anos muitas destas micro e pequenas empresas serão aniquiladas pelos grandes grupos”.
“O associativismo empresarial potencia a capacidade dos seus associados para aceder, não só, a serviços partilhados, mas, principalmente, potencia a partilha e criação de conhecimento, o desenvolvimento de estratégias competitivas e a luta por interesses comuns, por exemplo a criação da zona industrial.
As associações empresariais são fundamentais para o reforço das comunidades em que estão inseridas.
No caso de Vila Meã, a Associação Empresarial continuará a lutar para o reforço e valorização da comunidade e das suas empresas, pugnando pelo sucesso das suas gentes”.