Em 2021 cumpre-se o centenário do nascimento do Professor António Fernandes da Fonseca e o Centro de Estudos Amarantinos (CEAmt) não poderia deixar de evocar esta data em reconhecimento à vida e obra de um dos seus conterrâneos.
Embora limitadas pela pandemia da Covid-19, as homenagens um dos nomes mais ilustres da Psiquiatria e da Saúde Mental em Portugal não podiam passar em vão.
Desta forma, foi desafiada a família, amigos e as instituições a que esteve ligado para uma evocação “singela e justa de alguém que, avançado no seu tempo, lutou sempre por aquilo em que acreditava, sem esquecer as suas ligações à terra onde nasceu, à escola onde aprendeu as primeiras letras, aos amigos e homens de cultura que o marcariam para sempre, Teixeira de Pascoaes, Ilídio Sardoeira ou Manuel Amaral”, explica o CEAmt .
A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, juntamente com o Centro Hospitalar Universitário de São João, o Hospital Conde de Ferreira, a Universidade Fernando Pessoa, Junta de Freguesia de Gondar e o Município de Amarante, juntaram-se assim à família e amigos para homenagear publicamente António Fernandes da Fonseca.
Do programa de evocação ao centenário do nascimento de António Fernandes da Fonseca, consta uma mesa redonda, intitulada “Fernandes da Fonseca: o médico, o professor e o homem”, moderada por Isabel Ponce de Leão e que se realizará no dia 20 de julho, às 18h00 na Universidade Fernando Pessoa, Porto.
No dia 4 de agosto, às 11h00, na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e Centro Hospitalar Universitário de S. João, está prevista uma Evocação do Centenário do Nascimento do Professor António Fernandes da Fonseca com vários intervenientes e moderadores.
No mesmo dia, a Junta de Freguesia de Gondar, presta igualmente homenagem a António Fernandes da Fonseca às 18h00 no Centro Paroquial de Gondar.
António Fernandes da Fonseca “marcou de forma indelével o seu tempo, mas o seu exemplo como médico, investigador, homem de cultura, político e cidadão de causas perduram como legado de alguém que esteve à frente do seu tempo e exemplo a seguir para gerações de médicos, investigadores e cidadãos”, assume o Centro de Estudos Amarantinos.
Acrescentando: “a Fernandes da Fonseca devemos, para além do mais, o reconhecimento por ter lutado por aquilo em que acreditava e ter melhorada a sociedade em que vivemos”, conclui o CEAmt .