Direito do consumidor, online

Portugueses forçados a recorrer mais ao online

O ano de 2021 vai ser de consolidação no e-commerce em Portugal e de solução para a viabilidade de muitas empresas nacionais que deram já (e outras darão) os primeiros passos no digital em face da pandemia.

Quem não tem e-commerce vai acabar por ter. E quem tem, terá de melhorar o mais básico como, por exemplo, ter um bom website, user friendly com informação completa e organizada. O processo de checkout deverá ser simples e com vários meios de pagamento disponíveis. Ter portes grátis ou com valores competitivos e boas políticas de trocas e devoluções serão também critérios distintivos em relação à concorrência. Vai aumentar a procura de armazéns ou empresas de logística nos arredores das cidades para facilitar a entrega de encomendas.

As pessoas estão forçadas a comprar mais online e, em pleno confinamento, o tempo de navegação na internet aumenta e isso apontará para a compra de mais produtos personalizados, porque mesmo sem lojas físicas, a vontade de encontrar o presente ou a recordação perfeita para uma pessoa especial vai permanecer.

Por outro lado, devido ao aumento do tráfego nos dispositivos móveis, é expectável que continuem a surgir mais aplicações que garantam a melhor experiência ao utilizador.

Com a pandemia, o mercado gerou repentinamente novos hábitos de consumo, pois as pessoas passaram mais tempo em casa e muitos tiveram as suas primeiras experiências no comércio eletrónico.

Este será, portanto, o ano da afirmação do novo e súbito padrão de consumo registado pelos consumidores no primeiro confinamento geral em 2020.

“O ano será difícil, nos mais variados setores, e por isso, o e-commerce afirmar-se-á como a salvação de muitos negócios”, afirma Amelie Teixeira, CEO do Insania, um website 100% português de comércio eletrónico.