O presidente da Câmara de Amarante assegurou que o município tem vindo a trabalhar, em simultâneo, no sentido de dotar o concelho de Amarante de três zonas industriais, localizadas em Aboadela, na zona central de Amarante e em Vila Meã.
“Temos, desde a primeira hora, três zonas industriais de excelência. Nas três possíveis localizações começamos a trabalhar de igual forma, mas acontece que a evolução é distinta e há processos mais simples e outros um pouco mais complexos”, comentou.
Para Vila Meã, Luís Gaspar, adiantou que “neste momento já estão identificados alguns terrenos”, mas há “várias vicissitudes” a ultrapassar.
“É um dos trabalhos que neste momento está a ser desenvolvido, e a Associação Empresarial de Vila Meã nisto também tem sido um importante parceiro a vários níveis, nomeadamente na sinalização dos locais mais apropriados”, acrescentou.
Consciente da premência de uma área para captação e instalação de indústria em Vila Meã, atenta às potencialidades deste território com excelentes acessibilidades rodoviárias, ligação ferroviária e localização privilegiada no eixo da região do Tâmega e Sousa, afiança que têm vindo a ser desenvolvidos esforços no sentido de concretizar esta velha e legítima aspiração.
Por enquanto a autarquia está atenta à iniciativa privada, que, refere, têm estimulado.
“Há um privado que está a desenvolver infraestruturas para instalação empresarial e nós estamos a dar todos os argumentos necessários para que se possa efetivamente desenvolver ali atividade e vender alguns lotes”, referiu.
“Para além da nossa vontade de investir em terrenos da Câmara, neste momento temos sinalizadas todos os terrenos que estão disponíveis em Vila Meã”, anotou, especificando que sempre que algum empresário demonstra interesse de investimento no território, também lhe são apresentadas as localizações possíveis em Vila Meã.
A zona de acolhimento industrial mais adiantada, com a possibilidade de instalação de empresas no decorrer deste ano, é a de Aboadela.
“Em Aboadela foi mais fácil porque a plataforma estava criada”, anotou, revelando que há empresas em fase de preparação para iniciar, no decorrer do ano, a construção das suas novas unidades industriais.
Na zona central de Amarante, prosseguiu, os terrenos que estão identificados são propriedades de um empresário, esclarecendo que estão a tentar negociar ou então fazer uma parceria.
“Esta é uma das áreas em que estamos a investir muito, onde pretendemos atrair investimento, sobretudo no setor tecnológico, e posso dizer-lhe que as empresas que neste momento se vão instalar cá, são todas do sector tecnológico. Isto é muito importante, porque estamos a falar de trabalho qualificado, que é isso que nós queremos desenvolver”, reforçou.
Apesar da apreensão provocada pela pandemia da Covid-19 a expectativa é que tudo possa, tão depressa quanto possível, retomar alguma normalidade.
“A questão é se este ano ainda irá haver alguma possibilidade de que a economia possa ser relançada, mas estou convicto que quando estivermos todos vacinados e este vírus deixar de ser uma tão grande preocupação, assim que possamos regressar um pouco à vida normal, a economia vai obviamente retomar o seu percurso e rapidamente vai encontrar o seu caminho de desenvolvimento”, anotou.
“As expectativas são estimulantes. Sabemos que, quando conseguimos passar este período pandémico, a economia vai retomar rapidamente”, apontou, suportado nos indicadores da construção civil e no facto de as autarquias, nomeadamente Amarante, se encontrarem numa das maiores fases de investimento.
“Há muitos projetos que estão a ser lançados e muitos que, entretanto, também vão ser lançados, criando novas dinâmicas e, portanto, iremos ajudar muito no relançamento da economia”, concluiu