A Conferência de São Vicente de Paulo da paróquia do Divino Salvador de Real, adiantou ao Jornal de Vila Meã, que o tradicional almoço de Natal este ano não se realizou.
A iniciativa, que anualmente junta mais de 100 pessoas, não se realizou este ano, devido às contingências da pandemia que atravessamos e atendendo a que maioritariamente este almoço destina-se a pessoas de idade e consideradas de risco. Para as Conferências Vicentinas o risco elevado de um eventual contágio pelo aglomerado significativo de pessoas, retirou todas as condições possíveis para a sua realização.
Na esperança que no próximo ano a conjuntura o permita, o presidente da Conferência de São Vicente de Paulo, Joaquim Leal, reforça que o tradicional Almoço de Natal “quando tudo estabilizar e houver as condições necessárias, voltará a realizar o convívio que já faz parte do espírito da conferência”.
A Conferência Vicentina de Real, que tem como objetivo garantir os bens essenciais e de farmácia aos grupos mais vulneráveis residentes em Vila Meã, informa também que diariamente ajudam em média 10 famílias identificadas como mais necessitadas e que este Natal já ofereceu cerca de 30 cabazes a famílias carenciadas.
Joaquim Leal reforça que o número de cabazes poderá aumentar, atendendo a que ainda falta contabilizar o apoio das paróquias de Vila Meã na angariação de ofertas, realizadas no final das cerimónias eucarísticas.
Como toda a ajuda é necessária, o presidente desta conferência agradece a ajuda e apoio de todas as instituições, nomeadamente a Junta de Freguesia de Vila Meã, a Câmara Municipal de Amarante, a Associação Beneficência Vila Meã, o Pingo Doce de Vila Meã e todos os benfeitores que dentro das suas possibilidades contribuem para que tudo isto seja possível.
Lino Macedo, presidente da Junta de Freguesia de Vila Meã, reforça que, como habitualmente fazem todos os anos, aquela autarquia comparticipa esta nobre causa e está sempre disponível para ajudar assim que for necessário.
