A Assembleia de Freguesia de Vila Meã aprovou, por unanimidade, um voto de protesto/repúdio, contestando o investimento naquela freguesia previsto para os próximos anos no orçamento da Câmara Municipal de Amarante.
Segundo nota enviada para a redação do Jornal de Vila Meã, os membros da Assembleia de Freguesia de Vila Meã, reunidos em sessão ordinária a 30 de dezembro de 2019, ao tomar conhecimento do teor do orçamento da Câmara Municipal de Amarante para 2020 e do investimento residual previsto para os próximos anos, destinado à freguesia, que compreende o segundo maior polo urbano do concelho, não podiam deixar de manifestar o seu descontentamento e expressar publicamente protesto pela indiferença dos responsáveis do Município para com Vila Meã.
Perante o alheamento municipal em Vila Meã, os elementos da Assembleia, em Assembleia de Freguesia, manifestam “o seu desagrado e repúdio pela falta de investimento da Câmara Municipal em Vila Meã ao longo deste mandato dos órgãos autárquicos, que se prolonga desde 2013 e que se perspetiva de igual modo nos próximos anos”.
“Esta falta de investimento e do não cumprimento dos compromissos assumidos por parte da Câmara com esta localidade, manifesta-se ao nível das infraestruturas, dos equipamentos a construir e da manutenção dos equipamentos existentes em Vila Meã, cuja gravidade é destacada e assinalada com veemência por todas as forças políticas com assento nesta Assembleia de Freguesia”, realçam.
Refira-se que este voto de protesto/repúdio foi aprovado por unanimidade, incluindo os votos dos membros da oposição naquela Assembleia de Freguesia que representam a Coligação Afirmar Amarante (PSD/ CDS-PP), responsáveis pelo governo da Câmara Municipal de Amarante.
O voto de protesto foi enviado ao atual presidente do município de Amarante, José Luís Gaspar e ao presidente da Assembleia Municipal de Amarante, Pedro Cunha, para que seja dado conhecimento do mesmo aos líderes dos Grupos Municipais representados naquele importante fórum político autárquico.