Prepararam-se os materiais. E a ideia fermentou. Agora vê-se o trabalho e ama-se. E há nele tanta força!! E tudo tão digno de louvor!! E tantos obstáculos superados. E que significou isto a quem entendeu e simplificou?
Quantas Senhoras animadas e empenhadas, experimentaram a utopia na divisão do trabalho, sentiram de certeza a picadela da agulha, e a intenção e a força estampa-se, bem como o talento das bordadeiras na “ TOALHA DO AMOR”, afinal um pretexto que acolhe uma imaginação intima e pessoal de como o Amor tudo pode. E a maravilha está aqui.
Vai ser convertida ao seu fim, com a ajuda da Associação Empresarial de Vila Meã, no desejo do Gabriel, meu novo Amigo, e juntamente com a Mãe, a D. Mariana Basto, que passaram um dia na Terra dos Homens, a meu convite.
E deste convite e desta experiência, o Gabriel tem muita vontade que o produto da venda e do maravilhoso processo da Toalha do Amor, reverta para aquisição de uma play-station para as nossas crianças, acolhidas na Terra dos Homens, como oferta de Natal.
Hoje, dia 15 de Novembro, em que se abriram sobre nós as cataratas do céu, deslocamo-nos à sede da Associação Empresarial de Vila-Meã, foi-nos permitido falar informalmente com a Secretária-Geral D. Maria do Rosário Meneses, e o Presidente Geraldino Oliveira, sem respostas a muitas perplexidades e subtilezas com que a Sociedade se debate, mas o nosso encontro aqui, teve como pretexto a venda da “TOALHA DO AMOR”, história que já muita gente conhece. Ficamos logo com a certeza de estarmos em presença de gente digna de nos ajudar relativamente a este projecto, e que tem conhecimento da obra, e da historicidade da ideia.
Este entendimento deixou-nos o gesto mais significativo de compreensão, de gente prestável e laboriosa, a quem prestamos pública homenagem, e agora com o apoio da sua experiência e pronta aceitação ao nosso pedido de se encarregarem da venda da “TOALHA DO AMOR”, pela rede de contactos de que dispõem.
Esta maneira afectuosa como nos receberam, aqui viemos buscar o exemplo, e recordaremos sempre este dia, mais as Senhoras bordadeiras, de quem preservou a sua vitalidade a um só tempo na mão que regula, no sentido da paixão nas emblemáticas flores e arabescos recriados no ponto de cruz, transformando aquele conjunto de cores e de traços numa pintura, que a minha pobre visão contemplativa e ignorante, me torna cúmplice das artistas que recriaram a imaginação e o gosto, e uma explicação para ao espectador, como quem parece querer guardar as melhores esperanças para o futuro de um trabalho original, para o mundo, e digno de registo.
Agora, a Toalha do Amor, a certeza do trabalho e da boa vontade, vai ser posta à venda. É algo que se vai apresentar aos olhos de quem já conhece a história, e se faz presente.
Sobrou-nos ainda tempo para uma foto, eu e a D. Mariana Basto segurando a toalha, onde se pode ver a arte das linhas e a originalidade de um trabalho de formação colectiva, e as Senhoras bordadeiras souberam fazer a diferença, ser originais, o gosto pelo desafio proposto, sem cruzar os braços, com acerto, em tão fascinante aventura, de canseiras e renúncias, até chegarmos hoje aqui. Para elas, para a sua energia e consciência, pessoas que não conheço, mas de quem guarda nas dobras da memória a sabedoria da família, e disso deram testemunho, harmonia e saber a esta dimensão humana, nesta simplicidade ensinaram-me o que é a Humanidade e o entendimento entre os corações.
A condição para o êxito é ser-se original, e este pedaço do princípio da noite fica para a história da Terra dos Homens.
Apareça agora a generosidade com a aquisição desta obra, e transformaremos tudo isto, num sentimento de felicidade.
A Associação “A TERRA DOS HOMENS”, agradece na pessoa da D. Mariana Basto, e do filho Gabriel, à Associação Empresarial de Vila Meã, e a todas as Senhoras bordadeiras esta “loucura” de quem arranjou as chaves do sentido de uma obra, que revela tantos corações nobres e generosos.
Para todas um Bom Natal, e um ano de 2020 cheio de felicidades.
